A presença de oxigênio na atmosfera é uma anomalia química, por sua alta reatividade. A sua presença na atmosfera é resultado da oxidação da água promovida por organismos vivos.
Desta forma, o seu surgimento na atmosfera seria o momento inicial para os primeiros seres vivos, e os principais marcadores geológicos considerados são as BIFs (banded iron formations), resultado da oxidação de sais de ferro(II) solúveis para ferro(III) insolúveis. Após a oxidação do ferro(II), o oxigênio tomaria conta da atmosfera passando para a atmosfera, atingindo uma pressão cerca de um décimo da atual, definindo o grande evento de oxigenação (GOE), gerado pela fotossíntese das cianobactérias.
As estimativas é que este evento tenha iniciado há três bilhões
de anos atrás até um bilhão de anos atrás.
Um mecanismo alternativo tem sido sugerido para a formação de BIFs, a oxidação de serpentinas (FeO) para magnetita (Fe3O4), gerando H2, considerando a maior temperatura da crosta promovida pela maior atividade radioativa.(1)
Outra teoria considera que o aumento de O2 atmosférico é resultado da passagem do vulcanismo submarino para terrestre. (2)
As hipóteses para o surgimento do oxigênio na atmosfera não apontam para um consenso, e não existem modelos confiáveis.
& Nature 485, 490–493 (2012).
(2)Kump, L, R.; Barley, M. E.; Increased subaerial volcanism and the rise of atmospheric oxygem 2.5 billion years ago. Nature 2007
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